Crise de que mesmo?

Tenho medo, muito medo mesmo, quando se fala de crise. As pessoas estão falando de perdas economicas, quando o que estamos perdendo é a nossa capacidade de sermos originais, imaginativos, criativos!

Os propagadores dessa crise, querem nos fazer acreditar que estamos perdendo bilhões, nos assustam com o fantasma do desemprego, nos impingem estatísticas com a única intenção de nos controlar através do medo. A dar ouvidos a essa gente, estaremos validando os instrumentos através dos quais exercem seu poder sobre nós e caminhando para uma triste homogeneização cultural e espiritual, que é de longe, muito mais daninha que essa tão falada crise financeira.

Mas, como tudo tem dois lados, e como bem sabem os chineses, crise é sinônimo de oportunidade, a graça disso tudo está em nos obrigar, nesse momento de aperto, a recorrer à nossa veia criativa, sem a qual nos igualamos a animais assustados.

É hora de dizer um NÃO, bem dito, a esse negativismo, gerado pela ganância de poucos. Vamos nos voltar para dentro, e descobrir em nós mesmos, as soluções que muito comodamente esperamos que encontrem pela gente.

Um amigo meu que nasceu e mora na roça, me saiu com essa - " Desde criança ouço falar dessa história de crise, volte e meia tem uma. Lá em casa, a vaca continua dando leite, a galinha a botar ovos, o porco a engordar, e o milho tá que tá uma beleza, com essa chuvarada! Quem tá achando que tá no prejuízo é quem vinha ganhando sem trabalhar!"

Quanto tempo e quanto sofrimento, até nos darmos conta, que a isca de um estilo de vida baseado no consumismo, esconde os grilhões da "matrix" que aprisiona?

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