Tantra

A primeira vez que ouvi falar de tantra, a palavra chegou carregada de conotações sexuais. Algo assim como um culto ao amor livre ou uma terapia através do sexo. Isso foi há bem mais de dez anos, antes de eu conhecer a India e ter tido contato com o mestre indiano, Osho.

Aprendi, então, que o tantra pode se insinuar na vida comum, que o dia-a-dia pode ser permeado de momentos tântricos, depende só de eu querer que assim seja. Depois de passar três dias num workshop de "Awareness Intensive", mantendo os olhos fixos nos olhos de outra pessoa, mas dirigindo o foco para dentro de mim, uma dimensão nova da existência se abriu para mim. Ao sair de lá, passei a perceber que a qualidade da minha observação faz toda a diferença no resultado daquilo que eu experimento.

Falar sobre tantra pode ser estimulante para a mente, mas você nunca vai saber do que se trata se não experimentar. Explicar tantra, seria mais ou menos como falar a um esquimó sobre o prazer de trepar num pé de jabuticaba quando a fruta está madurinha... Só dá prá saber experimentando, mesmo!

Quer tentar?

Coloque na boca uma uva, grande e doce. Você vai ficar com a fruta na boca por 20 minutos, antes de engolir. Use a língua para lambê-la e movimentá-la entre os lábios, explorando as possibilidades. Sinta sua textura, a firmeza de sua pele, o seu contorno. Quebre-a aos poucos com suavidade. Sinta neste momento o desejo quase incontrolável de chupá-la, sugá-la e engoli-la imediatamente. Pare. Permita-se um tempo sem movimentos. Relaxe... Comece de novo, vagarosamente, até devorá-la completamente.

Gostou? Quer vivenciar mais um pouco? Visite YuBliss, participe do nosso fórum "Tantra, a meditação dos sentidos" e permita que o tantra se insinue em sua vida também.